Na mais recente empreitada do Sailing Catarina em prol do aprendizado de vela oceanica, em Portsmouth, ficou reforçada a antiga constatação de que realmente vivemos num buraco infestado de bufões endinheirados prontos a se gabar com suas banheiras entulhadas de horse-power na popa.
Mas por que? Digam-me os espertos... pois se lá, 98% dos barcos são a vela e aqui 98% dos barcos são a motor?
Talvez a explicação seja simples... mas vamos com calma;
Dessas pilhas de barcos que vemos guardados na orla, quantos saem pro mar? Poucos. A situação do outro lado do atlantico é similar, porém os poucos que saem são veleiros e esses "poucos" são inúmeros se comparados a nosso pequeno mundinho de bufões. Os bufões de lá, ao invés de se gabarem de alguns HP a mais na popa, se gabam da altura de seus mastros e de quanto conforto pode-se ter num final de semana ancorado na marina... não existe diferença.
A água na boca, o sangue nos olhos, o feeling salgado pelo mar me leva a pensar nas maneiras de como poderíamos influenciar uma mudança no ambiente de nossa região, se aos poucos, esse fashion extravagante de poluição, som alto, vodka, energetico, gelo seco e meninas de "familia", fosse aos poucos sendo substituido e incutida a cultura esportiva de vento forte, desafios e artimanhas (sem esquecer da cerveja e das meninas de "familia",ehehe).
Não é fácil, porém o apelo de um barco adernado e a prática esportiva podem com certeza numa hora dessas nos livrar do óleo na água, do barulho ensurdecedor, das marolas atravessadas que essa playbozada nos obriga a passar, se aos poucos nos lhes mostrarmos, o quão fashion é nosso esporte!
Dessas pilhas de barcos que vemos guardados na orla, quantos saem pro mar? Poucos. A situação do outro lado do atlantico é similar, porém os poucos que saem são veleiros e esses "poucos" são inúmeros se comparados a nosso pequeno mundinho de bufões. Os bufões de lá, ao invés de se gabarem de alguns HP a mais na popa, se gabam da altura de seus mastros e de quanto conforto pode-se ter num final de semana ancorado na marina... não existe diferença.
A água na boca, o sangue nos olhos, o feeling salgado pelo mar me leva a pensar nas maneiras de como poderíamos influenciar uma mudança no ambiente de nossa região, se aos poucos, esse fashion extravagante de poluição, som alto, vodka, energetico, gelo seco e meninas de "familia", fosse aos poucos sendo substituido e incutida a cultura esportiva de vento forte, desafios e artimanhas (sem esquecer da cerveja e das meninas de "familia",ehehe).
Não é fácil, porém o apelo de um barco adernado e a prática esportiva podem com certeza numa hora dessas nos livrar do óleo na água, do barulho ensurdecedor, das marolas atravessadas que essa playbozada nos obriga a passar, se aos poucos nos lhes mostrarmos, o quão fashion é nosso esporte!
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